Mesa: “O que é Cinema Baiano?”
Com: Rodrigo Bomfim, Robinson Roberto e Edson Bastos (mediador)
Dia: 13 de junho, quinta-feira
Local: Cine Santa Clara
Horário: 14:00h
Resumo
A proposta da mesa é abordar as relações entre memória, identidade e representações sobre a baianidade, colocando-a em evidência para ampliar e contribuir no fortalecimento da cadeia do audiovisual da Bahia. Apresentar por meio de uma perspectiva histórica os ciclos do cinema produzido na Bahia e ao mesmo tempo debater sobre a necessidade de representação de uma regionalidade em detrimento de uma nacionalidade cinematográfica. Debater sobre cinema para além de questões territoriais e ao mesmo tempo mostrar o local para o mundo. O que faz um filme ter a característica de cinema baiano? Ele precisa ser filmado na Bahia, com maior parte da equipe de produtores e técnicos baianos, com determinadas características técnicas e estéticas ou se trata especificamente de uma questão de representação? Afinal, o que é Cinema Baiano?
Rodrigo Bomfim
Jornalista e Publicitário , Mestre em Cultura e Turismo e Doutorando do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade do IHAC/UFBA. Professor do curso de Comunicação Social – Rádio e TV, da Universidade Estadual de Santa Cruz, atua na área de Comunicação, Cultura e Sociedade, com ênfase em estudos sobre representações, linguagens e poéticas do audiovisual, propaganda e jornalismo, atuando principalmente nos seguintes temas: cinema brasileiro, culturas juvenis, televisão, cultura e turismo.
Robinson Roberto
Robinson Roberto (Amargosa BA 1939). Fotógrafo, diretor cinematográfico, professor, ator, crítico e pesquisador musical. Foi professor de Educação Artística da Secretaria de Educação do Estado da Bahia entre 1969 e 1982. Ator e diretor de vários espetáculos teatrais montados em Jequié (BA), entre 1963 e 1973, bem como co-fundador e diretor 1962-1972 do Clube de Cinema de Jequié entre 1962 e 1972. Crítico de cinema do Jornal Jequié (1961-1974) e criador dos programas radiofônicos Cine Revista e Deuses da Música, da Rádio Bahiana de Jequié. Assistente de José Umberto Dias na montagem teatral O Beijo Final, 1984, bem como nos vídeos Boquim,1991, Milton Gaúcho 1993 e Rex Schindler,1994. Realizou, na década de 70, vários filmes em Super 8 premiados em festivais brasileiros: Agreste (Jornada de Cinema da Bahia e Festival de Sergipe, 1975 e 1976), Acalanto (Festival de Cinema de Recife, 1977), Urubu (Festivais de Curitiba e Aracaju, 1977 e 1978), Viragem (Festivais de Salvador, Aracaju, Recife e Penedo, 1979 e 1980), Salário Mínimo (Festival de Aracaju, 1980), O Pacote (Festivais de Campinas e São Luis, 1983) e Maíra (Festival do Maranhão, 1983). Teve trabalhos selecionados, como fotógrafo, para o II Salão Baiano de Artes Plásticas (1989) e para a III Bienal do Recôncavo (São Félix, 1995). Participante do IX Festival Internacional Del Nuevo Cine Latino Americano, em Havana (1987). Hoje atua como realizador de trabalhos audiovisuais.
Edson Bastos
Especialista em Audiovisual pela UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz em Ilhéus-Ba e Graduado em Comunicação Social com habilitação em Cinema e Vídeo pela FTC – Faculdade de Tecnologia e Ciências de Salvador-Ba. Atua como Produtor Executivo e Curador da MUSA – Mostra Universitária Sulamericana de Audiovisual e do FECIBA – Festival de Cinema Baiano. É Idealizador, Produtor Executivo e Coordenador de Conteúdo do projeto Pixelando e do site “Pixelando Online”, voltado para formação de público e mão-de-obra para o audiovisual. Atualmente é Produtor Executivo do curta-metragem “O filme de Carlinhos” dirigido por Henrique Filho e foca no seu primeiro projeto em ficção no formato de longa-metragem, “Os Magros”, adaptação do livro homônimo do escritor grapiúna Euclides Neto