Dir. Petrus Pires | 28:00 | DOC | 2013
Sinopse: A partir da década de 30, em Salvador, entre artistas como Jorge Amado, Mario Cravo Junior e Carybé, Alexandre Robatto Filho destaca-se como autor dos primeiros registros cinematográficos do cotidiano baiano. Um olhar inédito sobre tradições afrodescentes como a capoeira e a pesca de xaréu. Do mesmo modo, a chegada dos restos mortais de Ruy Barbosa a Salvador ou o retorno da Miss Brasil Marta Rocha, após o concurso de Miss Universo, foram captados pelas lentes de Robatto, sensíveis a eventos que se tornariam históricos, marcas de uma Bahia provinciana. Além de cineasta, era dentista, professor universitário, radioamador, pintor, escultor, escritor. Como um obstinado cineasta, ele faleceu em 1981, com o desejo de realizar muitos outros filmes. Entre eles, o longa-metragem “Raimunda que Foi”, para o qual escreveu um roteiro, depois transformado em romance. Como seria o filme “Raimunda que Foi”? O documentário põe em destaque a memória e a obra de Robatto, com cenas ilustrativas de ficção, e traz ainda o que seriam as primeiras sequências da obra não realizada de Alexandre Robatto.