Dir. Nando Zâmbia | 21’42’’ | HÍBRIDO | 2020
CLASSIFICAÇÃO Live
Sinopse: Gbagbe, que em Iorubá significa esquecimento, é um espetáculo que se debruça sobre essa metáfora, uma performance que literalmente gira em torno da ancestralidade afro-brasileira.
Essa obra tem por caráter e finalidade se inserir nos escombros das subjetividades negras, entendendo a importância de se discutir os caminhos que ocasionaram nosso esquecimento, afastamento e recusa de nós e dos nossos espelhos identitários.
Para dar conta da exposição, tomamos emprestado os giros da “Árvore do esquecimento”, realizada no território africano, antes do forçado embarque de homens e mulheres para o continente europeu e americano, elas sete e eles nove voltas, ao redor de um Baobá. Ali, os invasores, acreditavam que ficariam a fé, a ancestralidade e o pertencimento… Reativamos esse “ritual” para dar outro sentido a esse ato e nomeá-lo de “Gbagbe – Árvore das lembranças”.
FICHA TÉCNICA
- Direção/Concepção/Atuação/Roteiro/Direção musical/Fotografia/Edição e Finalização: Nando Zâmbia
- Textos – Daniel Arcades, Onisajé e Nando Zâmbia
- Músicas originais – Jarbas Bitencourt, Joana Boccanera e Nando Zâmbia
- Vozes cedidas – Joana Boccanera e Denise Correa
- Captação de Imagens – Fabíola Nansurê, Ely Batista e Gabriele Oliveira
- Consultoria Espiritual – Mãe Rosa de Oyá
- Placas performáticas – Sankofa/Omolu/Yawô – Dominique Faislon
- Cabeça-estilhaço: Leonardo França e TANTO criações compartilhadas