Mais de sete mil acessos aos filmes e debates foram realizados nos quatro primeiros dias do 7º Festival de Cinema Baiano (Feciba). O envolvimento do público da Bahia, de outros estados e países impulsiona o evento, que este ano ganhou versão online. A programação segue disponível até o dia 26 de março e o encerramento é por conta da banda Manzuá, que fará um show transmitido ao vivo sábado, dia 27, às 16h.
Nada menos que 50 filmes produzidos por baianos estão disponíveis para animar os dias de lockdown. Ainda, durante a semana, acontecerão debates ao vivo sobre os filmes e temas transversais, reunindo profissionais e entusiastas do cinema. Para aproveitar tudo isso, basta acessar www.youtube.com/feciba
Quais os próximos destaques do 7º Feciba?
Além dos 10 longas, 10 médias e 30 curtas-metragens que podem ser assistidos até o fim do festival, a última semana do 7º Feciba segue com programação nos três turnos. Confira na íntegra AQUI.
Para as 120 pessoas já inscritas, as manhãs serão de aprendizado. A cineasta Cecília Amado ministrará a oficina ‘Direção e as sete artes do cinema’, dias 22 e 23, e o influenciador Thiago Almasy, falará sobre ‘Produção audiovisual para Internet’, dias 24 e 25.
Aberto à participação do público, acontecerão às tardes e noites debates sobre temas urgentes e que impactam o cinema. Assim, sempre às 15h, acontecerão as lives “Cinema e memória: como o cinema baiano desconstrói seu passado?” (dia 22); “Cineclubes: fluidez e valorização do cinema” (dia 23); “Cinema é arte coletiva: produção e recepção do cinema baiano” (dia 24); “Sessão Covid: Cinema e reinvenção” (dia 25). No último dia, excepcionalmente, o debate será às 14h, com o tema “Cinema e escola: a função didática dos filmes” (dia 26).
Já às 19h, os convidados debaterão “As fortes: representações de mulheres negras nas narrativas cinematográficas baianas” (dia 22); ‘’Cinema é para todo mundo: as problemáticas da distribuição fílmica na Bahia” (dia 23); “Liberdade como tema: roteiros subversivos desestabilizam o ‘normal’?” (dia 24); “Quem assiste o que você filma? – Importância dos festivais de cinema, no contexto baiano” (dia 25). O último debate, dia 26, será realizado às 17h: “Documentários baianos: entre o real e o ficcional”.
Todos os debates terão tradução simultânea, garantindo acessibilidade em Libras para surdos e deficientes auditivos que fazem uso de Libras. Uma dica é acessar o canal do festival, se inscrever e definir lembrete para não perder a programação do seu interesse.
No encerramento do Festival, ‘quem manda é a deusa música’. No sábado, dia 27, às 16h, será realizado o show da banda Manzuá, que entra em cena em uma apresentação ao vivo transmitida pelo canal do evento no Youtube, e que também marca o lançamento do seu mais novo álbum ‘Manzuá’. A data e horário do show foram modificados respeitando as medidas restritivas para conter a pandemia da COVID-19, em vigor por meio dos decretos municipal e estadual.
Com o tema ‘Dentro de casa, asa’, o 7º Feciba é uma produção do Núcleo de Produções Artísticas (Núproart) e da Voo Audiovisual. Esta edição tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal. Acompanhe as novidades também pelo Instagram e Facebook @feciba.
E o que já rolou no 7º Feciba?
Oportunizando a reflexão sobre o presente, o passado e o futuro, o 7º Feciba, que teve sua sessão de abertura dia 14 , já provocou fortes emoções em realizadores e telespectadores. Seja discutindo a representação e a representatividade da mulher no cinema, com mesas de mulheres cineastas; seja promovendo análises decoloniais nas produções cinematográficas; seja pautando o respeito pelo sagrado e a tolerância religiosa. O Festival vem promovendo diálogos sobre temas que ganharam mais espaço na agenda nacional nos últimos cinco anos, tempo em que o evento ficou sem acontecer.
Nas oficinas, mais de 100 participantes se beneficiaram com os conteúdos. A produtora Solange Lima discorreu sobre a importância de pensar a produção como uma espinha dorsal dos projetos de cinema, enquanto o cineasta Orlando Senna compartilhou os segredos para um bom roteiro. Estudantes de cinema e audiovisual marcaram presença compartilhando experiências sobre seus processos de estudo e trabalho nesta era digital.
Se não dá para sair de casa neste momento crítico de pandemia da COVID-19, é possível maratonar os filmes e descobrir novas narrativas sobre a Bahia. Internautas têm relatado suas preferências, fortalecendo a visibilidade das produções baianas nas redes. O Feciba vem ampliando seu público e ainda tem mais uma semana para ocupar a internet e continuar impactando. Até a próxima sessão!